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Crítica: Brothers – A Tale of Two Sons

by on janeiro 9, 2014
 

Brothers – A Tale of Two Sons desenvolvido pela produtora sueca Starbreeze Studio, carrega no seu amago o estilo conto de fadas, não apenas em sua linha narrativa, mas também na composição visual do mundo e seus personagens. Porém, não espere por um conto de fadas no estilo Dinsey, e sim por algo mais próximo aos clássicos literários, com elementos de fantasia que se remetem ao real, inclusive com partes sombrias.

Apesar de simples e direta, a história é extremamente marcante e fluida, conseguindo passar nitidamente a progressão da jornada dos dois irmãos para salvar seu pai, mantendo a atenção do jogador durante todo o trajeto. Brothers utiliza uma linguagem própria, que apesar de incompreensível, transmite com exatidão as situações e intenções – similar ao que é visto em outros jogos como Shadow of the Colossos, ICO e Journey.

Graficamente o jogo não faz feio, com ambientes bonitos que parecem pinturas com tonalidades que se complementam e ajudam a construir o tom exato que o jogo pretende passar. Em vários momentos os cenários ajudam a demonstrar o quão longo foi o caminho percorrido e como este foi se modificando em seu transcorrer.

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A jogabilidade é uma inovação a parte, apesar de simples no início é estranho controlar os dois personagens simultaneamente com cada analógico do controle, passando a impressão que é um jogo de dois jogadores, mas controlados por apenas um – então inicialmente é um fator que pode causar certas estranheza e dificuldade em se adequar. Fora isso, cada um dos irmãos pode interagir com poucos elementos do cenário, e normalmente somente em pontos essenciais para o prosseguimento, sendo escassas outras oportunidades. Mas o ponto alto é realmente controlar essas interações dos protagonistas e executar corretamente todas as atividades que sempre necessitam de ambos para serem realizadas.

Os obstáculos e puzzles são não exigem nem muita habilidade ou inteligência para resolvê-los, sendo bem evidentes, mas isso de forma alguma tira o mérito de como são bem desenvolvidos e agradáveis de soluciona-los. Sem dúvida a melhor parte é continua sensação de progressão que o jogo transmite.

Apesar de ser um jogo relativamente curto, podendo ser facilmente terminado em torno de três horas, é uma experiência única, ainda mais por executar de maneira primorosa toda jornada de um mundo de conto de fadas. Mesmo sendo um jogo indie e já lançado a algum tempo, Brothers é sim, um dos grandes títulos de 2013.

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  • Tonho da Lua
    janeiro 9, 2014 at 10:32 pm

    Me convenceu de comprar no Steam meu chapa. Mas nao tem modo multiplayer nao? Acho que ia incrementar bem a parada. Ok que o troço é curto, mas tem algum extra? Valeu e falou!

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    • Maze
      janeiro 10, 2014 at 10:46 am

      Olá Tonho, como vai a Rutinha?
      Jogo é bem simples cara, não tem multi, e segue uma linha bem reta, sem quase nenhuma exploração a mais.
      Extras também nenhum, por isso aconselho compra-lo em uma promoção porque é uma jornada bem interessante, mas vale mesmo só na primeira jogada.

      Responder

  • Maze
    janeiro 12, 2014 at 6:26 am

    Olá Tonho, como vai a Rutinha?
    Jogo é bem simples cara, não tem multi, e segue uma linha bem reta, sem quase nenhuma exploração a mais.
    Extras também nenhum, por isso aconselho compra-lo em uma promoção porque é uma jornada bem interessante, mas vale mesmo só na primeira jogada.

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