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Grandes Clássicos do Super Nintendo – Parte 3

by on outubro 24, 2013
 

A série Metroid teve início no NES em 1986. Nas palavras dos criadores Hiroji Kiyotak e Yoshio Sakamoto, a equipe buscava conciliar duas jogabilidades distintas, a plataforma de Super Mario e o sistema de upgrade de habilidades e armas de Zelda. Essa combinação gerou um dos gêneros mais legais dos videogames até hoje, depois utilizando também por Castlevania Synpony of the Night, surgia o Metroidvania.

A história de Super Metroid segue diretamente os acontecimentos dos dois anteriores.  Apesar de na época dos 16 bits as tramas serem bem simples e se preocupar em fornecer só uma base elementar dos acontecimentos, é impressionante como em Metroid a narrativa combinada com a experiência do jogo.

Toda a história, desde os primeiros jogos, roda em torno da personagem principal Samus, que é contratada pela Federação para colocar fim no plano dos Piratas Espaciais que roubaram e esconderam Metroids no planeta Zebes. Já em Metroid 2, agora a missão de é exterminar uma grande quantidade de Metroids no planeta natal de Samus, SR388. Porém no final da aventura resta uma larva metroid, que se apega a heroína. Nesse contexto que se inicia Super Metroid.

Samus leva a larva metroid até CERES (centro de pesquisa espacial). Porém os Piratas Espaciais retornam, e lançam o seu contra-ataque, conseguindo roubar o último metroid (cena cinematográfica). Cabendo a Samus, mais uma vez, a missão de derrotar os Piratas e resgatar a criatura. Assim começa essa aventura épica chamada Super Metroid.

Porém o mais importante em Metroid é a sua atmosfera e a imersão que ela proporciona. Inspirado em um dos maiores clássicos do cinema Alien o oitavo passageiro – forneceu o ar de ficção cientifica e a sensação de isolamento, solidão do espaço.

Apear de se passar no planeta Zebes, os cenários transmitem uma claustrofobia em quase todos os momentos, no qual Samus deve passar por estreitas passagens subterrâneas e corredores fechados e muitas vezes escuros. Tudo contribuindo para a ambientação única do jogo.

E para finalizar Metroid também é responsável por uma quebra de paradigma, ao final do primeiro jogo mostrar que o personagem principal é na verdade uma mulher – a caçadora de recompensas Samus Aran. Tal fato foi totalmente inesperado e inovador, principalmente tendo em vista o público alvo padrão dos videogames.

E em Super Metroid, ou Metroid 3 (1994) que a série atinge o seu ápice. Entregando um nível de absurdo de exploração, sistema de desenvolvimento das habilidades viciante e gráfico sem comparação (impressionantes até os dias atuais – era de ouro do 2D). Mas, nada se compara ao clima, a imersão proporcionada juntamente com cenas inspiradas na narrativa do cinema compõem essa obra da arte do Super Nintendo. Caso não tenha jogado até hoje, corrija essa heresia o quanto antes, pois Super Metroid é um dos melhores jogos já feitos, se não o melhor de todos os tempos.

12 - Super Metroid

Curiosidade inútil: O nome da heroína Samus Aran é uma homenagem ao rei do futebol Pelé.

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