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Crítica: Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses + Estreia nos cinemas brasileiros essa sexta

by on outubro 9, 2013
 

Dragon Ball Z está de volta às telonas. Chega nos cinemas brasileiros, na próxima sexta feira, dia 11 de outubro, o mais novo filme da série: A Batalha dos Deuses. Não caia no papo do sites pagos para falarem bem do filme (MRG, MDM, Não Salvo, etc, ). Veja uma crítica sincera, já que não recebemos nenhum centavo de DBZ.

Se o seriado japonês fez muito sucesso e é sempre lembrado pelos fãs, os filmes nunca emplacaram. Você deve se lembrar de alguns filmes, alguns vilões toscos que enfrentaram os guerreiros Z nos longa metragens que chegaram no Brasil. É difícil se lembrar de algum filme bom de DBZ. Provavelmente não tenha nenhum em destaque. O filme do Brolly é o mais lembrado, já que é um personagem da raça sayajin. Ainda assim o filme dele é tão ruim quanto os outros. Diante desse retrospecto, o que esperar do mais novo filme de Dragon Ball Z?

Não espere muita coisa. Será tão ruim quanto os antigos, se não for pior. O filme se passa após a saga de Boo, antes de Dragon Ball GT. Videl está grávida da Pam, os pentelhos Goten e Trunks estão lá fazendo suas palhaçadas, Vegeta está totalmente integrado à família de Bulma e nem lembra mais o guerreiro obstinado e ranzinza que foi na série. Goku está no Planeta do Sr. Kaiô. Nesse cenário desperta o “Deus da Destruição” Bills, que estava adormecido há 15 anos. O vilão tem um visual péssimo: um gato roxo que usa umas roupas egípcias. Que decepção. O tal “Deus da Destruição”, jamais antes mencionado na série, era conhecido pelos Kaiôs, que cagam de medo dele, pois se trata do “guerreiro mais forte do mundo”. Quantos guerreiros mais fortes do mundo DBZ já teve? Pois é.

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Bills acorda do profundo sono e relata que enquanto dormia teve um sonho com o “Super Saiyajin Deus”. Bills parte em busca dos últimos guerreiros sayajins para desvendar o mistério. A partir daí começa o confronto com o mais novo vilão. Com um enredo lento e sem emoção, as batalhas não trazem grande impacto. O filme usa e abusa do lado cômico da série. Vegeta faz as vezes de palhaço de circo. Se os raros momentos que Vegeta saia do sério no seriado faziam sucesso, o roteirista desse filme encontrou uma boa arma para chamar a atenção dos fãs. O problema é que abusaram do lado cômico do príncipe dos sayajins, descaracterizando totalmente o personagem. Alguns personagens de Dragon Ball (a primeira série) também aparecem no filme com o intuito de reforçar as piadinhas. Bulma tem um papel importante no filme. É durante sua festa de 38 anos que Bills chega à terra. A festa conta com vários personagens de DBZ, até o Boo gordo está lá filando comida. Vegeta, outrora tão orgulhoso, se caga todo ao encontrar com Bills, de quem já tinha conhecimento.

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Ao longo da trama os guerreiros Z descobrem que o tal Super Sayajin Deus era o último estágio de poder da raça, e terão que despertar esse poder se quiserem salvar a terra das garras do gato roxo maligno.:???:

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Para aliviar um pouco tantas críticas, deve-se ressaltar o bom resultado da mistura de computação gráfica com os traços clássicos da série. O resultado ficou realmente bom. Mais moderno e mais nítido, sem perder a identidade original. A dublagem brasileira também fez um bom trabalho, preservado as vozes originais dos personagens.

Se a nostalgia falar mais alto do que a certeza da decepção, vá aos cinemas conferir Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses (confira o trailer abaixo). Se você não for, não vai perder muita coisa. O filme serve mesmo aos interesses econômicos dos produtores e detentores dos direitos autorais.:lol:

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