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Crítica: À Procura do Amor

by on dezembro 10, 2013
 

Para os que sempre sonharam em ver o mafioso Tony Soprano e a Elaine Benes de Seinfeld se pegando, um recado: vamos ter sonhos melhores, pessoal! Tanta coisa para sonhar por aí… Enfim, de qualquer forma, o desejo desses foi realizado em À Procura do amor (“Enough Said” no original), filme dirigido por Nicole Holofcener (dos fraquinhos Amigas com Dinheiro e Sentimento de Culpa).

Aqui, Julia Louis-Dreyfuss (mais conhecida como Elaine ou Old Christine) é a massagista Eva, uma divorciada que sofre com o fato de que em breve ficará sozinha, pois sua única filhinha irá partir para a faculdade em alguma terra distante. Mas calma Eva, não se desespere, antes de sua filha zarpar você vai encontrar alguém muito legal para ir te fazendo companhia, essa pessoa é Albert (James Gandolfini/Tony Soprano, em seu último papel no cinema, snif), que olha só, também é divorciado e futuro solitário, já que sua filha também vai para a faculdade. Maktub, estava escrito.

O namoro vai de vento em popa, mas como nada é tão simples, Eva logo descobre que uma de suas clientes, Marianne (Catherine Keener), é a ex-esposa de seu amado. A massagista espertinha decide então fingir que não conhece Albert, só para ouvir o que a riponga chata da ex tem pra dizer sobre o antigo maridão. Se fosse no Lulu, Albert só receberia avaliações negativas de Marianne como #Perdedor, #NãoSabeNemFritarUmOvo, #EscolheRoupaNoEscuro, #Porquinho e #BrincaComAComida. Infelizmente, esses comentários acabam influenciando Eva, azedando a relação dos dois.

Mas galerinha, sem preocupações, este filme está mais pra comédia romântica do que para dramática (ainda bem, se não meu coraçãozinho não ia aguentar). E daquelas bem bacaninhas, de ver no domingo com as amigas solteironas ou com o namorado/namorada. É interessante ver uma história de amor maduro, sem a frescura e o mimimi da juventude, mas o seu verdadeiro trunfo está na atuação e na química dos atores principais, sem a dupla a graça que À Procura do Amor possui cairia muito. Tony Soprano faz rir com sua atuação natural e Elaine diverte com suas caras e bocas de sempre, tirando o longa da mesmice e fazendo valer o ingresso do cinema.

Nota: 3.5/5

Trailer do divertido filme

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